Alguns conceitos sobre homossexualidade encontram grande aceitação entre as pessoas.
Para contar algumas verdades e esclarecer a população, este artigo vem derrubar cinco mitos a respeito dos homossexuais.
Você pode descobrir coisas que sempre imaginou serem diferentes.
1 – Não é natural
Há quem conteste o homossexualidade por dizer que não é parte da natureza, já que não existem animais gays. Mentira. Animais como pinguim, golfinho, bisão, cisne, girafa e chimpanzé são apenas alguns exemplos de animais que praticam relações homossexuais.
Isso derruba outro senso comum, de que os animais só fazem sexo para reprodução. O que ainda intriga os cientistas é o motivo. As teorias mais aceitas dizem que o relacionamento de animais do mesmo sexo ajuda a fortalecer laços sociais.
2 – Relacionamentos gays não duram
Geralmente, se tem essa ideia. Ou pelo menos que eles não duram tanto quanto as relações heterossexuais. Algumas teorias psicológicas afirmam que é justamente o preconceito das outras pessoas e a dificuldade de reconhecimento legal que levam os casais homossexuais a desejarem fortalecer um relacionamento.
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Um estudo da Universidade de Washington acompanhou casais gays por um período de doze anos, e constatou que um a cada cinco casais romperam a relação, taxa inferior à de divórcios no mesmo período.
3- A maioria dos pedófilos são gays
Essa é uma questão delicada, já que pedofilia é um dos poucos assuntos no mundo em que há unanimidade: ninguém defende publicamente a pedofilia. Quando se trata de traçar um perfil do pedófilo, alguns imaginam uma compulsão a desejos homossexuais. Um instituto de Psiquiatria no Canadá fez um estudo com gays para descobrir se havia alguma ligação entre as duas coisas. Os cientistas chamaram homens homo e outros heterossexuais, lhes mostraram fotos de crianças e mediram sua excitação sexual. Os homossexuais não reagiram mais fortemente à imagem de meninos do que os héteros à de meninas.
Um outro estudo, da Universidade do Colorado, analisou 269 casos de abuso infantil. 82% dos casos foram iniciativa de adultos heterossexuais, e os 18% restantes ficaram divididos entre homens gays e lésbicas. De lambuja, o estudo afirmou concluir que homossexuais tendem a resolver conflitos mais facilmente.
4 – Casais gays não são bons como pais ou mães
Uma ideia que envolve legalidade, já que a justiça da esmagadora maioria dos países proíbe o casamento homossexual, também não se mostrou verdadeira. Muitos fazem fileiras contra o casamento gay porque não admitem a possibilidade de que eles possam formar uma família.
Estudos analisaram alguns quesitos com os filhos de casais. 90 adolescentes foram analisados, por exemplo, na escola, e a média de nota foi superior em filhos de casal homossexual. O estudo mostrou também que não há entre filhos de casal homossexual tendência nenhuma para entrar em delinquência juvenil, que ás vezes é relacionada a revoltas ou traumas de infância. A conclusão do estudo, de que não há mal nenhum em que casais gays criem filhos, foi publicada em uma revista norte-americana em fevereiro deste ano.
5 – Ser gay é uma escolha
Esta aqui pode causar a maior surpresa: um estudo afirma que o homossexualidade não é uma escolha, é genético! Um estudo da Universidade McMaster, em Ontario (Canadá). Entenda: a pesquisa analisou gêmeos univitelinos ( gêmeos idênticos em que todos os genes são compartilhados), com gêmeos bi vitelinos (chamados de gêmeos fraternos, onde apenas 50% dos genes são iguais). Observou-se que os gêmeos idênticos estão mais propensos a ter a mesma orientação sexual – seja ela qual for – do que os gêmeos fraternos. Ou seja, na maioria dos gêmeos idênticos, se um deles é gay, o outro também o será, ou seja, está no gene.
O estudo também achou outras possíveis causas para a homossexualidade. Uma delas, curiosa, é a exposição hormonal do feto dentro do útero durante a gravidez. E há particularidades no organismo de indivíduos sexuais, tais como diferenças no sistema nervoso central. E uma surpreendente, que caracteriza os gays pelo formato da orelha! [Live Science]
Fonte: Hypescience
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