Não é preciso ser gay para entender que todos nós temos direitos a constituir uma família seja ela de uma pessoa e um cachorro, de dois homens ou mulheres que se amam. Família não significa apenas o laço genético que uni pessoas, para ser uma família basta que exista amor, fidelidade, lealdade e companheirismo ao menos eu penso assim.
Ontem o presidenciável Levy Fidelix foi muito infeliz em sua colocação sobre a união homoafetiva no debate exibido pela Rede Record citando que "o aparelho excretor não reproduz", ou seja, para ele só é possível defender uma família composta para reproduzir-se caso contrário não existe família. Penso que os casais tradicionais (sic) que possuem uma limitação ou a impossibilidade de gerar filhos também tenham se ofendido porque a partir do momento em que não podem colocar uma criança no mundo não são considerados essa pseudo família que ele defende tanto, mas ainda possuem direitos de ser tratados como tal perante a lei.
É um pouco quanto complicado compreender a visão de uma pessoa que quer representar uma nação expor publicamente seu repudio aos semelhantes. Fidelix ainda ressalta que se houver um “incentivo” para que tenhamos direitos igualitários o Brasil deixará de crescer, ou seja, estamos aqui simplesmente para procriar (mente arcaica não?).
Levy não passa de mais um babaca que não compreende que há uma vasta diversidade além das suas paredes. Que o mundo não é resumido em coisa de homem e coisa de mulher ou rosa é de menina e azul é de menino. Não quero incentivar você a votar em #Luciana50 ou seja lá quem for, mas vamos abrir os olhos e evitar de jogar o voto fora em pessoas tais como esse senhor que nos recrimina e nos vê não como humanos e sim coisa. Gay também é gente.
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